1 de set. de 2012

Atletico Madrid ganha Super Taça Europeia a Chelsea 2012



Noite de talento no Mónaco, com Radamel Falcao a marcar três dos quatro golos do Atlético de Madrid. Equipa da Madrid conquista a segunda Supertaça Europeia em três anos.
Chelsea massacrado pelo talento de Falcao
O Atlético de Madrid conquistou, esta sexta-feira, a Supertaça Europeia 2012, ao bater o Chelsea por 1-4 no Mónaco. O avançado colombiano, ex-jogador do FC Porto, exibiu-se ao mais alto nível ao fazer um hat-trick, no Estádio Louis II.

O Atlético de Madrid, que venceu a Liga Europa, conquistou a Supertaça Europeia pela segunda vez em três anos, depois de ter vencido, em 2010, ao Inter de Milão.

Sem jogadores portugueses nas equipas titulares das duas equipas, foi o Atlético de Madrid que acabou por massacrar os londrinos na primeira parte. Mas esse massacre teve um nome: Radamel Falcao.

28 de jul. de 2012

Jogos Olimpicos de Londres 2012

Um grande espectáculo, com muita música pop.

O acender da chama olímpica em 204 pétalas de fogo culminou ao fim de quase quatro horas a cerimónia de abertura de Londres 2012, que passou pela história do Reino Unido num grande espectáculo. Lançada pelo lema «This is for everyone» com um mergulho do Tamisa, a festa teve muita cor e luz, como todas, mas teve muito mais. Até uma homenagem ao Serviço Nacional de Saúde britânico. E humor, muita música pop, literatura e cinema. Beatles, Rolling Stones, Harry Potter, James Bond. E com ele a Rainha Isabel II pelo ar.

Esse foi um dos momentos de surpresa do espectáculo concebido pelo realizador Danny Boyle, o autor do filme «Quem quer ser bilionário?». Um filme mostrava Daniel Craig, o ator de James Bond, a levar a Rainha do palácio até um helicóptero, que «apareceu» depois a sobrevoar o estádio olímpico. Enquanto dois duplos se atiravam de pára-quedas sobre o estádio, Isabel II surgia na tribuna de honra, vestida como no filme.

Tudo começou com Bradley Wiggins, recente vencedor do Tour, a tocar o enorme sino para lançar a festa. Seguiu-se uma viagem pelo Reino Unido rural, depois pelo Reino Unido industrial. No relvado figurantes forjaram no ferro os anéis olímpicos, que subiram em fogo aos céus de Londres.

Depois de chegar a Rainha, foram crianças de pijama que cantaram o «God Save The Queen». Estava lançado o quadro de homenagem ao Great Ormond Street Hospital, o hospital pediátrico de Londres, um dos mais reputados do mundo. E com ele ao Serviço Nacional de Saúde, cujas iniciais se iluminaram no centro do relvado.

A seguir um momento para a literatura infantil e fantástica, que incluiu Valdemort e Cruela, depois Mary Poppins a descer do céu para salvar as crianças. E a seguir a entrada nos tempos atuais, da televisão, do cinema e da música pop. Meia dúzia de minutos para reforçar mais esse legado da Grã-Bretanha ao mundo: dos Beatles aos Rolling Stones, passando por Queen, Sex Pistols, Eurythimics, Muse ou Amy Winehouse, para dizer apenas alguns. Pelo meio, ainda houve Rowan Atkinson, o Mr Bean.

Por fim, um novo filme mostrou imagens do percurso da tocha, até acabar com David Beckham a conduzir uma lancha pelo Tamisa. Seguiu-se o desfile dos países. Portugal, que participou com três dezenas dos 77 atletas que completam a delegação, foi o 149º a passar pela pista, com Telma Monteiro como porta-estandarte e Cavaco Silva a aplaudir na bancada.

Seguiram-se os discursos oficiais e a Rainha a declarar abertos os Jogos. Depois foi o momento mais aguardado da noite, o acender da chama. Estava rodeado de surpresa e frustrou todas as expectativas, para compor um grande momento cénico. Beckham chegou de lancha até ao cais junto ao estádio e passou a tocha a Steve Redgrave, o remador britânico que foi cinco vezes campeão olímpico e era apontado como o mais provável candidato a acender a pira.



Mas, em vez de um nome, Londres optou por um acender de chama coletivo. Redgrave só levou a tocha até à entrada do estádio. Depois passou-a a sete jovens atletas, cada um deles escolhido por um antigo campeão olímpico britânico.

Foram esses jovens que se dirigiram ao centro do estádio e acenderam sete pétalas. O fogo propagou-se pelas 204, uma por cada país presente, a estrutura subiu e o momento foi saudado com fogo de artifício.

Só faltava Paul McCartney. O ex-Beatle fechou a noite a cantar «Hey Jude», acompanhado pelos espectadores e pelos atletas.